terça-feira, 17 de novembro de 2009

Relembrança do passado

Auschwitz, em polonês, Oswiecim
Foi o maior campo de concentração de prisioneiros montado pelos nazistas Heinrich Himmler, chefe da Gestapo, das SS (tropas de elite) e das SA (tropas de choque) ordenou a construção de Auschwitz em 27 de março de 1940. Localizado ao sul da Polônia a poucos quilômetros da fronteira com a Eslováquia, era constituído de três unidades: o campo de prisioneiros, o campo de extermínio e o campo de trabalhos forçados. Tão logo foi construída a primeira unidade, houve a necessidade de ampliá-la, acrescentando outras duas. O complexo passou a contar com cerca de 300 edifícios para abrigo dos prisioneiros, e quatro grandes Badeanstalten (salões para banho) onde a injeção de gás, através de falsos chuveiros, matava os prisioneiros nus, um Leichenkeller (celeiro para os cadáveres), e um Äscherungsöfen (forno crematório) onde os corpos eram reduzidos a cinzas.


Ao chegarem, os prisioneiros passavam por uma triagem em que eram separados os aptos para o trabalho forçado, ou que poderiam interessar às pesquisas médicas no hospital do conjunto, e os não selecionados eram encaminhados diretamente aos "banheiros"


O comandante central dos campos de Auschwitz foi o capitão Rudolf Franz Höss, e o chefe das pesquisas médicas o médico Josef Mengele, este mais tarde refugiado no Brasil, onde morreu.


Quando as forças soviéticas libertaram o campo, na tarde de 27 de janeiro de 1945, encontraram gigantescas pilhas com cerca de 850 mil vestidos, 350 mil ternos, milhares de pares de sapatos e montanhas de roupas de crianças, além de oito toneladas de cabelos humanos que seriam utilizados como enchimento de travesseiros.

As tropas soviéticas libertaram 7.650 presos, doentes e famintos, a maioria dos quais mal podia se locomover. As estimativas divulgadas são de que 1,1 a 1,5 milhões de pessoas morreram em Auschwitz, 90% delas judeus.

Alguns dias antes da chegada dos soviéticos, os alemães tiveram o cuidado de dinamitar as instalações de extermínio e de queimar quase todos os arquivos. Os documentos que sobraram foram divididos entre soviéticos e poloneses. O campo de Auschwitz tornou-se o símbolo da barbárie nazista. Era uma linha de produção da morte desenvolvida de forma a envolver o maior número de pessoas, com a máxima economia de recursos, aproveitando os cadáveres como matéria-prima para a produção industrial de sabão.

Apesar dos alemães terem destruído boa parte dos campos ao recuarem da Polônia em 1945, muito de Auschwitz I, o estacionamento dos prisioneiros, e de Auschwitz II (Birkenau), dos fornos crematórios, restou intacto e foi transformado em museu e memorial, e o complexo tem a proteção da UNESCO desde 1979.



Base naval de Guantánamo
















A base naval de Guantánamo ocupa cerca de 116 quilômetros quadrados na costa sudeste de Cuba – foi estabelecida por membros da Marinha americana em 6 de junho de 1898, durante a Guerra Hispano-Americana. Ela foi alugada aos Estados Unidos em 2 de julho de 1903, através de um acordo assinado pelo presidente Theodore Roosevelt, por aproximadamente cinco mil dólares anuais, que ainda são pagos ao governo cubano. O terreno só pode ser revertido ao controle cubano caso seja abandonado ou por consentimento mútuo, conforme um acordo renegociado em 1934.


A Baía de Guantanamo margeia três lados da base naval e o quarto lado, que é guardado por militares americanos, fica em frente a uma parede de cactos construída nos anos sessenta para impedir cubanos de pedirem asilo. Durante meados dos anos noventa, milhares de refugiados de Cuba e do Haiti foram temporariamente abrigados na base naval.

Nas últimas décadas, a baía esteve encoberta por uma nuvem de marasmo, mas agora se tornou o epicentro de uma polêmica entre EUA, União Européia, ONU e defensores de direitos humanos. Os EUA utilizam a base de Guantánamo desde janeiro de 2002 para deter prisioneiros da operação militar que derrubou o regime Taleban no Afeganistão, e suspeitos de integrar a rede terrorista Al Qaeda. O governo americano não dá a eles direitos estabelecidos pela Convenção de Genebra, sob o argumento de que não são "prisioneiros de guerra" e, sim, "combatentes inimigos" - uma definição que não existe no mundo jurídico mas que, na prática, colocou os presos num limbo fora das leis internacionais. Guantánamo foi o destino de 158 prisioneiros da Al-Qaeda e do Taleban presos pelas tropas americanas no Afeganistão. Atualmente, há em Guantánamo cerca de 660 prisioneiros, de 43 países - a maioria é do Afeganistão. Segundo a ONG Centro para os Direitos Constitucionais, há presos com idades de 13 a 15 anos e também com mais de 80 anos.


Conclusão

Americanos estão fazendo o olocausto acontecerer novamente, porém só que da sua maneira. E por que o mundo não os odeia, não os pune por tal ato que foi condenado ilícito no passado?

Essa é a grande questão...

Um lider de verdade...

Fundador do nazismo e ditador alemão durante as décadas de trinta e quarenta, é considerado o único responsável pela Segunda Guerra Mundial.

Nas imediações de Linz, a capital da Áustria Superior, Hitler passou a maior parte da sua infância.

Teve pouco rendimento na escola, interrompendo os estudos aos 16 anos, em 1905.

Após a morte da mãe, Klara Hitler, em 1908, tentou estudar artes, mas falhou nas duas vezes que tentou entrar para a Academia.

Por alguns morou em abrigos municipais e tinha como renda a pintura de cartões postais e anúncios.

Em 1913 mudou para Munique. Em 1914 foi chamado à Áustria para ser examinado para o exército, onde foi considerado inapto.

Na 1ª Guerra apresentou-se como voluntário e foi para o front. Foi ferido em 1916 e envenenado por gás dois anos depois: por bravura em ação foi duas vezes condecorado com a cruz de ferro. Após a derrota alemã ficou alistado no seu regimento e designado como agente político, quando juntou-se ao Partido dos Trabalhadores Alemães em Munique, então com apenas 53 membros.

Conscientes do poder de Hitler em organizar a publicidade para conseguir fundos, os dirigentes do partido deram-lhe a presidência em julho de 1921.

Através de uma sucessão de comícios Hitler desenvolveu seu talento para magnetizar e liderar massas.

O clímax desse rápido crescimento do partido nazista na Bavária veio com a tentativa de golpe para tomada do poder: o atentado de Munique, em novembro de 1923, quando Hitler e o General Luderndorff tentaram forçar o comando do exército a proclamar uma revolução nacional.

Levado a julgamento pela tentativa de golpe, Hitler foi sentenciado a prisão por cinco anos, mas ficou preso somente nove meses.

Na prisão preparou o primeiro volume do seu Mein Kampf, onde traçou as linhas mestras do nazismo.

Hitler recebeu doações dos industriais, ansiosos por usá-lo para estabelecer uma forte ala anti-trabalhista. Estes recursos colocaram o partido em base financeira sólida, permitindo que ele fizesse seu apelo à classe média baixa e os desempregados, baseado na proclamação de que a Alemanha acordaria de seus sofrimentos para retomar sua grandeza natural.

Em janeiro de 1933 o presidente Hindenburg, do partido nacionalista, convidou-o para primeiro ministro da Alemanha e ele assumiu o cargo.

Uma vez no poder, Hitler estabeleceu uma ditadura absoluta. O incêndio no Reichstag, em 1933, aparentemente provocado por um comunista holandês, Marius van der Lubbe, deu-lhe a desculpa para um decreto suspendendo todas as garantias de liberdade e para uma intensificada campanha de violência.

Quando o Presidente Hindenburg morreu, foi aprovado em plebiscito, com 90% de votos sim, a fusão do cargo de primeiro ministro ou chanceler com o da presidência da república o que colocava todos os poderes nas mãos de Hitler, inclusive o comando das forças armadas.

Hitler começou a trabalhar na remoção das restrições que o Tratado de Versalhes impunha à Alemanha e usou a propaganda para que a Europa o visse como um lutador contra o comunismo soviético e insistiu que ele era um homem de paz que apenas desejava remover as injustiças do dito Tratado.

Em outubro de 1936 formou o eixo Roma-Berlim. Pouco depois o pacto contra a Rússia assinado com o Japão. Um ano mais tarde esses dois pactos foram referendados em um pacto único: o Eixo Tóquio-Roma-Berlim.

Em novembro de 1937 Hitler delineou seus planos de conquista em um encontro secreto com seus líderes militares: começaria pela Áustria e a Thecoslováquia.

Em 1938 Hitler ordenou a anexação da Áustria: entrou gloriosamente em Viena. Seguiu-se a anexação da Thecoslováquia.

A Polônia foi tomada antes do inverno de 1939, mesmo ano em que celebrou um pacto de não agressão com a Rússia.

As anexações e a tomada da Polônia, precipitaram uma reação que Hitler não desejava para tão cedo: a Inglaterra e a França declararam guerra à Alemanha.

Iniciou sua ofensiva contra a França e a Inglaterra, invadindo primeiro a Dinamarca e a Noruega, em abril de 1940.

Pelo norte apanhou de surpresa a França, cujas linhas de defesa fortificadas no leste ficaram sem efeito.

Hitler assinou um armistício com a França vingando as arrogantes exigências dos franceses colocadas no tratado de Versalhes, na capitulação da Alemanha em 1918: exigiu o pagamento em matérias primas e alimentos para o esforço de guerra alemão e incluindo trabalhos forçados dos jovens franceses nas fábricas alemãs, o que levou a juventude francesa a refugiar-se nos campos.

No verão de 1940 Hitler começou a preparar a invasão da Rússia.

A campanha da Rússia não teve o mesmo êxito das invasões anteriores, prolongando-se até o inverno para o qual as forças alemãs não estavam preparadas. Hitler cometeu o mesmo erro de Napoleão: no auge do frio, os russos, apesar de inferiores em armamento e técnica de combate, começaram a contra atacar com êxito.

Ao mesmo tempo, na esteira do ataque Japonês a Pearl Harbor, Hitler declarou guerra aos Estados Unidos, ao lado do Japão.

As batalhas se multiplicaram em várias frentes na Europa, no Atlântico, na África, na Ásia e no Pacífico.

Os judeus da Alemanha e dos países ocupados foram aprisionados em campos de concentração, entre eles o tristemente famoso Auschwitz, e executados, fuzilados ou mortos em câmaras de gás: a conta geralmente apresentada é de 5 a 6 milhões de pessoas sacrificadas, no que Hitler chamou de solução final para o problema judeu.

Ao final de 1942 as derrotas na África, El-Alemein, na Rússia, Stalingrado, e mais o bombardeio dos aliados sobre o território Alemão, indicavam uma reviravolta na guerra, desfavorável aos nazistas.

Hitler, porém recusava-se a visitar as cidades bombardeadas e a ler ou acreditar nos relatórios de seus generais.

Apesar de escapar a vários atentados, o mais perigoso dos quais por explosão de uma bomba colocada sob a sua mesa de reunião com seus generais, Hitler não esmoreceu: em lugar de tentar uma paz que permitiria salvar a Alemanha, retirou-se para uma fortaleza subterrânea em Berlim e negou permissão ao exército para que se rendesse.

Quando as tropas soviéticas entraram em Berlim a luta nas ruas e os bombardeios aéreos reduziram a cidade a ruínas.

Só então Hitler entendeu que era o fim e tomou duas providências: casar-se oficialmente com Eva Braum e ditar o seu testamento aos seus auxiliares.

Em seu testamento político conclamou o povo a continuar a luta contra os judeus e apontou Karl Dönitz como chefe do estado e Josef Goebbels como primeiro ministro.

Recolheu-se com a mulher aos seus aposentos e esta tomou veneno, e ele ou tomou veneno ou atirou em si mesmo. Seus corpos foram em seguida incinerados.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Minha inspiração