Foi o maior campo de concentração de prisioneiros montado pelos nazistas Heinrich Himmler, chefe da Gestapo, das SS (tropas de elite) e das SA (tropas de choque) ordenou a construção de Auschwitz em 27 de março de 1940. Localizado ao sul da Polônia a poucos quilômetros da fronteira com a Eslováquia, era constituído de três unidades: o campo de prisioneiros, o campo de extermínio e o campo de trabalhos forçados. Tão logo foi construída a primeira unidade, houve a necessidade de ampliá-la, acrescentando outras duas. O complexo passou a contar com cerca de 300 edifícios para abrigo dos prisioneiros, e quatro grandes Badeanstalten (salões para banho) onde a injeção de gás, através de falsos chuveiros, matava os prisioneiros nus, um Leichenkeller (celeiro para os cadáveres), e um Äscherungsöfen (forno crematório) onde os corpos eram reduzidos a cinzas.
Ao chegarem, os prisioneiros passavam por uma triagem em que eram separados os aptos para o trabalho forçado, ou que poderiam interessar às pesquisas médicas no hospital do conjunto, e os não selecionados eram encaminhados diretamente aos "banheiros"
O comandante central dos campos de Auschwitz foi o capitão Rudolf Franz Höss, e o chefe das pesquisas médicas o médico Josef Mengele, este mais tarde refugiado no Brasil, onde morreu.
As tropas soviéticas libertaram 7.650 presos, doentes e famintos, a maioria dos quais mal podia se locomover. As estimativas divulgadas são de que 1,1 a 1,5 milhões de pessoas morreram em Auschwitz, 90% delas judeus.
Alguns dias antes da chegada dos soviéticos, os alemães tiveram o cuidado de dinamitar as instalações de extermínio e de queimar quase todos os arquivos. Os documentos que sobraram foram divididos entre soviéticos e poloneses. O campo de Auschwitz tornou-se o símbolo da barbárie nazista. Era uma linha de produção da morte desenvolvida de forma a envolver o maior número de pessoas, com a máxima economia de recursos, aproveitando os cadáveres como matéria-prima para a produção industrial de sabão.
Apesar dos alemães terem destruído boa parte dos campos ao recuarem da Polônia em 1945, muito de Auschwitz I, o estacionamento dos prisioneiros, e de Auschwitz II (Birkenau), dos fornos crematórios, restou intacto e foi transformado em museu e memorial, e o complexo tem a proteção da UNESCO desde 1979.
A base naval de Guantánamo ocupa cerca de 116 quilômetros quadrados na costa sudeste de Cuba – foi estabelecida por membros da Marinha americana em 6 de junho de 1898, durante a Guerra Hispano-Americana. Ela foi alugada aos Estados Unidos em 2 de julho de 1903, através de um acordo assinado pelo presidente Theodore Roosevelt, por aproximadamente cinco mil dólares anuais, que ainda são pagos ao governo cubano. O terreno só pode ser revertido ao controle cubano caso seja abandonado ou por consentimento mútuo, conforme um acordo renegociado em 1934.
A Baía de Guantanamo margeia três lados da base naval e o quarto lado, que é guardado por militares americanos, fica em frente a uma parede de cactos construída nos anos sessenta para impedir cubanos de pedirem asilo. Durante meados dos anos noventa, milhares de refugiados de Cuba e do Haiti foram temporariamente abrigados na base naval.
Nas últimas décadas, a baía esteve encoberta por uma nuvem de marasmo, mas agora se tornou o epicentro de uma polêmica entre EUA, União Européia, ONU e defensores de direitos humanos. Os EUA utilizam a base de Guantánamo desde janeiro de 2002 para deter prisioneiros da operação militar que derrubou o regime Taleban no Afeganistão, e suspeitos de integrar a rede terrorista Al Qaeda. O governo americano não dá a eles direitos estabelecidos pela Convenção de Genebra, sob o argumento de que não são "prisioneiros de guerra" e, sim, "combatentes inimigos" - uma definição que não existe no mundo jurídico mas que, na prática, colocou os presos num limbo fora das leis internacionais. Guantánamo foi o destino de 158 prisioneiros da Al-Qaeda e do Taleban presos pelas tropas americanas no Afeganistão. Atualmente, há em Guantánamo cerca de 660 prisioneiros, de 43 países - a maioria é do Afeganistão. Segundo a ONG Centro para os Direitos Constitucionais, há presos com idades de 13 a 15 anos e também com mais de 80 anos.
Conclusão
Americanos estão fazendo o olocausto acontecerer novamente, porém só que da sua maneira. E por que o mundo não os odeia, não os pune por tal ato que foi condenado ilícito no passado?
Essa é a grande questão...